sábado, 12 de março de 2011

Quem disse que no Brasil, a escola não pode ser pública, gratuita e de qualidade!?




“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” (Paulo Freire)


Nas últimas décadas veio sendo reproduzida uma “velha máxima” que se cristalizou no senso comum da sociedade brasileira que diz que: “escola pública no Brasil é desorganizada e de má qualidade”. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que, se existe desorganização e má qualidade na escola pública, tais fatos são determinados a partir da “importância social” dada pelo poder público em suas três esferas de poder: união, estados e municípios que ao investirem muito pouco no ensino público nacional, viabilizaram intencionalmente a necessidade da mercantilização da educação no país (entenda-se: privatização da educação). O reflexo dessa lógica foi a (des)’organização’ de unidades escolares, com estrutura física inadequada; falta de recursos pedagógicos; salas de aula superlotadas de alunos; não contratação em número adequado de professores, técnicos pedagógicos e outros trabalhadores da educação; descontinuidade de propostas (modelos) educacionais e/ou propostas educacionais importadas de outros países que não condizem com a realidade/estrutura das escolas, com a formação dos educadores ou com a realidade de vida dos alunos; desvalorização profissional dos educadores; reduzido investimento na formação/qualificação/requalificação dos educadores, etc, Esses são alguns dos muitos problemas que, associados às dificuldades socioeconômicas (moradias inadequadas, alimentação precária, falta de saneamento básico e outros) das famílias dos alunos que formam a “clientela” da escola pública, a tênue compreensão da maioria dos país/mães ou responsáveis sobre a importância social da educação escolar e/ou que não conseguem acompanhar/incentivar adequadamente a “vida escolar” dos filhos). Também, não podemos esquecer que a maioria dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental e médio não frequentaram creches e pré-escolas, em outras palavras, chegaram à idade de matricula escolar (cinco anos de idade) sem terem adquirido minimamente conhecimentos básicos. Tais fatores foram ou são determinantes para a reprodução daquela ‘velha máxima’: “escola pública no Brasil é desorganizada e de má qualidade. “A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Honorato Filgueiras, localizada na ilha de Mosqueiro, Belém do Pará, está conseguindo vencer aquela “velha máxima” popular, haja vista, possuir boas condições de infra-estrutura, pois passou, há três anos atrás, por uma grande reforma e ampliação, dispondo hoje de salas de aulas climatizadas, laboratório multidisciplinar, biblioteca, laboratório de informática, amplo e confortável auditório, ginásio de esportes. O corpo docente é formado por professores qualificados; todos são licenciados, a maioria já possue especialização, seis professores possuem curso de mestrado, dois estão fazendo doutorado. São vários os projetos pedagógicos existentes na escola, dentre eles o “Ensino médio Inovador”, “Mais Educação”, “Escola de Portas Abertas”, “Moca Music” e outros. O Honorato Filgueiras é a única escola de Mosqueiro, cujo os gestores (diretor e vice-diretores) foram eleitos democraticamente pela comunidade escolar; possue grêmio estudantil organizado e atuante. Além de ser a maior escola pública de Mosqueiro, são aproximadamente 2 mil alunos matriculados na escola sede (bairro do Maracá) e na escola anexo (Baía do Sol), vem caracterizando-se pela sensível melhora na qualidade de sua educação, está afirmativa comprova-se, através da análise do ranking do MEC sobre rendimento escolar do ENEM-2010, o Honorato Filgueiras está em 37º lugar dentre as escolas estaduais paraenses com maiores médias; um outro fator que mostra claramente a melhora na qualidade da educação desenvolvida na Escola Honorato Filgueiras, foi a expressiva aprovação dos alunos nos processos seletivos (vestibulares) de 2011, de várias instituições de ensino públicas e particulares de Belém: UFPA, UEPA, UFRA, Cesupa, Ipiranga, Fap e no disputadíssimo CIABA (curso de formação de Oficiais da Marinha Mercante do Brasil). É correto, também afirmar que a determinação, vontade, formação intelectual e familiar de vários alunos resultou no sucesso pessoal e a merecida aprovação nos processos seletivos (vestibulares) dessas várias Instituições públicas e particulares. Então cabe, a direção, corpo técnico, aos educadores e funcionários da Escola Estadual Honorato Filgueiras, exaltar e homenagear o sucesso alcançado por todos os seus alunos aprovados nessas instituições de ensino superior. “Como bem definem” ‘Fernando Brent’ e ‘Milton Nascimento’, na passagem da música “Coração de Estudante”:


“… Mas renova-se a esperança Nova aurora a cada dia E há que se cuidar do broto Pra que a vida nos dê flor e fruto…”


Segue abaixo a relação dos jovens universitários que frutificaram a partir do Honorato Filgueiras:



Foto: Wagner Barros






sexta-feira, 4 de março de 2011

ENSINO MÉDIO INOVADOR


Escola Honorato Filgueiras na E.T.I.C 2010

Com uma programação voltada para o ensino de ciências,a Escola Estadual Prof. Honorato Filgueiras,encerrou o ano letivo com sua II Exposição de Trabalhos Científicos sob a responsabilidade dos professore Carlos Luciano de Física, Valdir Barros de Biologia, Lauro Marron de Biologia,alunos monitores e a Coordenação tecnica pedagógica dirigida pela professora Arneide Carvalho. A Programação foi um sucesso. Estiveram presentes o departamento de Biologia da UFPA, assim como o departamento de Física,através do Labdemon, coordenado pelo académico Augusto. A exposição foi realizada nodia 28 de Dezembro de 2010 com a presença de vários professores de outras disciplinas que ajudaram durante todo o evento,sendo que a equipe vencedora do evento foi o trabalho coordenado pelo professor valdir com a Hidroponia.