sábado, 11 de dezembro de 2010

Festival Musical Moca Music



No dia 17 de Dezembro a EEEFM Honorato Filgueiras convida toda comunidade escolar e a comunidade do bairro do Maracajá para participar desse grande evento patrocinado pela escola.

PROJETO POLITICO E PEDAGÓGICO



A necessidade de um projeto político pedagógico na escola antecede a qualquer decisão política ou exigência legal, já que enquanto educadores e enquanto membros da instituição escola, devemos ter claro a que horizonte pretendemos chegar com os nossos alunos, com a comunidade e com a sociedade, caso contrário não estaremos exercendo o nosso papel de educador, mas simplesmente de "aventureiro", que não sabe onde quer chegar. A EEEFM Honorato Filgueiras do distrito de Mosqueiro está reformulando o seu projeto politico pedagógico, com a participação de toda comunidade escolar. No primeiro momento foi feito a pesquisa de clima com os funcionários, alunos, professores e responsáveis dos alunos . No dia 12 de Novembro no Auditório da escola os professores debateram o referencial teórico do PPP, oportunidade em que os professores discutiram a participação de uma escola critica, democrática e que sirva a
sociedade.

O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar”: J. C. Libâneo

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A nova Biblioteca de Mosqueiro

Com a fluidez do pensamento, meditando um pouco vaga e livremente sobre as coisas, veio-me à mente aquela máxima latina, que não necessita de tradução: “TEMPUS FUGIT”. É, realmente, o tempo alça voos e foge. Em 13/12/2007, o jornalista Elias Ribeiro Pinto publicou matéria enviada a ele por mim sobre a Biblioteca Municipal Cândido Marinho Rocha. Na ocasião, expliquei no artigo que a biblioteca fora criada por decreto do prefeito Coutinho Jorge, em 1987, e que deveria ainda existir, só que no papel, apenas lá, entre traças e fungos, visto que fora “transformada” em auditório, por um agente distrital inconsequente.

Eis aí que, por estes tempos, o TRE convoca-me a prestar serviços nas eleições 2010. A reunião seria na Agência Distrital de Mosqueiro. Ao chegar lá ―era dia 18/09/2010, um sábado―, indicaram-me que seria no “Auditório”, o mesmo prédio da antiga biblioteca. O local estava repleto de gente. Nenhuma cadeira para os futuros mesários se sentarem, nenhum ventilador. Gente pingando de suor. Bem, aquilo jamais poderia ser chamado de auditório! Nem biblioteca poderia ser, mas já o foi.

Em um canto, livros empilhados e amarrados por fios, alguns novos, outros, bem velhos, alguns bem conservados e novos! Outros, nem tanto. O curioso é que estavam ali misturados a pacotes de cerveja e isopores apreendidos pela turma da Secon (Secretaria Municipal de Economia, popularmente chamado de Rapa). Que ambiente para livros, hem?! Mas a surpresa maior veio quando vi, ali entre livros didáticos enviados pelo MEC (que deveriam estar nas escolas para serem entregues aos alunos), o carimbo da Biblioteca, bem próximo de uma pasta, onde se liam anotações de novas doações de livros. Como é? ― pensei. A biblioteca, que foi transformada em auditório, que também não existe, ainda recebe doações de livros?

Foi aí que me veio à lembrança a letra da canção de Caetano Veloso, da época em que ele ainda sabia compor música com letra menos banal que na atualidade:

“Um mero serviçal
Do narcotráfico
Foi encontrado na ruína
De uma escola em construção...

Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína
Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo pra lua
Nada continua...”

Trata-se de passagem da canção “Fora da ordem”, do CD Circuladô, de 1991. Analogamente ao que diz a letra, vamos analisar certa situação em Mosqueiro: O Ministério da Educação (MEC), em convênio com o Instituto + Cultura, com a contrapartida (mínima) da Prefeitura de Belém, deveriam construir três bibliotecas públicas na capital do Pará. Das três, uma seria no Mosqueiro. O prédio? Uma ruína, a ruína do Educandário Nazareno, o antigo prédio da Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Belém), filial de Mosqueiro.

Até aí, tudo bem, pois a revitalização de um prédio histórico é sempre bem-vinda, ainda mais com a finalidade que passaria a ter. O problema vai ser revelado agora: tal instituição, tão essencial, seria entregue em dezembro de 2010. Ou seja, o que é construção, já é ruína, literalmente, assim como o projeto também. Sem a contrapartida da prefeitura, estou convicto, nada poderá sair do papel. Na cabeça dos ilhéus, fica a pergunta: a futura segunda biblioteca de Mosqueiro poderá vir a existir apenas no papel (assim como se pode forjar um cidadão de papel, dobrado ao gosto do origamista, se é que se pode chamar assim a autoridade que faz do povo “gato e sapato”), ficando lá tão-somente a ruína do que deveria ser?

Imagem007 Foto do referido prédio (em ruínas)

Alcir postou

sábado, 13 de novembro de 2010

Ensino Médio Inovador

SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO INOVADOR BERTIOGA/SP

Mais de 600 professores, gestores educacionais e estudantes reuniram-se no Seminário Nacional do Ensino Médio Inovador, em Bertioga (SP), para analisar o processo de implantação deste programa nas secretarias estaduais de educação e escolas.

O programa Ensino Médio Inovador surgiu para estimular as redes estaduais de educação a elaborar soluções criativas de diversificação dos currículos, com atividades integradoras, a partir dos eixos trabalho, ciência, tecnologia e cultura. É uma forma de melhorar a qualidade da educação oferecida nessa etapa de ensino e torná-la mais atraente. Participam do programa 357 escolas públicas em 17 estados e no Distrito Federal.

Durante o seminário, foi avaliada a implementação do programa nas escolas e analisados os planos de ação pedagógica dos estados.

A Escola Estadual professor Honorato Filgueiras, novamente única escola da USE 19, contribuiu no Seminário com a participação dos professore Luciano Aguiar, Valdir Barros e o diretor Wagner Barros que apresentaram o “Festival Musical Moca Musica”.

domingo, 7 de novembro de 2010

Escola Pública de Talentos








A EEEFM HONORATO FILGUEIRAS, mais uma vez brilha no Hangar. Única escola da USE 19 a representar o Distrito do Mosqueiro, na Exposição Escola Pública de Talentos, realizada nos dias 20 e 21 de Setembro, com patrocínio da Seduc. A exposição referente aos projetos Portas abertas e Mais Educação, ambos do Governo Federal e Estadual. Nos dois dias, a Secretária E xecutiva de Educação em parceria com Conselho Escolar, disponibilizaram dois ónibus, para fazer o traslado dos nossos alunos com direito a refeição. A escola apresentou A Lenda do Boto, Ballet e Modelo Manequim. Os Professores colaboradores deram um show a parte, foram eles: Antônio Fiel ( Geografia), Francisco Antônio ( Sociologia), Arneide Ribeiro ( Técnica em Educação) e a expetora Marilda que deu sua contribuição no evento. A todos um grande abraço da DIREÇÃO.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Semana da Patria


Atividade planejada na semana pedagógica e executada com excelência na Semana da Pátria. Mais uma vez pelo oitavo ano o Passeio Ciclístico foi um sucesso. Com cerca de 600 estudantes pedalando pelo distrito e encerrando na praia do Bispo, onde tivemos uma apresentação cultural e esportiva. A Escola ofertou lanches e água para os participantes, os professores Aldo, Mario Gaspar, Leila, Vera Ferreira, Fiel, Nazaré, Alcir, Valdir, luzileide, Jorge Areas, Antônio Cardoso,Arnaldo, arneide, Laodiceia Wagner Barros e toda a secretaria contribuiram de forma extraordinaria para a beleza do evento. Não esquecendo também de nossos alunos que são um SHOW DE BOLA.

sábado, 16 de outubro de 2010

Projeto Portas Abertas e Projeto Luz













Em parceira com a Escola Honorato Filgueiras através do Projeto Portas Abertas e a ONG Projeto Luz, foi realizada uma manhã alegre no espaço poliesportivo da referida Escola em homenagem ao dia das crianças, com a farta distribuição de guloseimas e brinquedos. Também as crianças divertiram-se com brincadeiras oferecidas pelas organizações do evento.




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Paisagens (re) memoráveis

Por Alcir Rodrigues

Ampla maioria dos mosqueirenses desconhece o fato de que já foram publicados dois romances ambientados aqui em nossa pacata ilha de Mosqueiro. Pessoas, lugares, fatos e situações referentes à nossa terra, que já foi nomeada de Bucólica, foram ficcionalizados pela pena de dois ilustres paraenses, escritores que viveram parte de suas vidas nesta terra e a tornaram locus de ação de seus personagens; contudo, em que pese o fato de ambientarem suas histórias no espaço mosqueirense, fato que aproxima as duas obras, estas, no entanto, se distanciam no que tange ao clima sugerido pelo enredo de cada uma. É disso que passaremos a discorrer nas linhas que se seguem.

O locus amoenus (um lugar ameno e agradável para se viver), verdadeiro paraíso perdido e irrecuperável, docemente aquarelado por Cândido Marinho Rocha (1907-1985), nas páginas de seu romance Ilha, capital Vila, publicado em 1973, contrasta notoriamente com o locus horrendus (um lugar assustador para se viver), painel violentíssimo traçado por Edyr Augusto em seu Moscow, romance este publicado quase duas décadas depois, em 2001.

Esse contraste torna-se gritante, ao fazer-se comparação entre as duas obras. A de Marinho Rocha, Ilha, capital Vila, envereda pela trilha do ufanismo e do bucolismo em relação ao tratamento dado à ambientação, também possivelmente porque sua produção data da era do Milagre Brasileiro, do general-presidente Médici, em plena ditadura militar. Esse fato torna-se patente ainda mais, quando se leva em consideração o fato de seu subtítulo ser “Histórias e estórias de uma ilha cercada de amor por todos os lados”.

O painel ultraviolento desenhado em Moscow expõe a Ilha em cores fauvistas, isto é, fortes e vivas, em sintonia com todo um quadro de acontecimentos que impressiona por uma verossimilhança surreal (como numa tela de Salvador Dalí). Como foi publicado em 2001, escrevi, algum tempo atrás, que tudo no romance soa como notas reais de uma música ainda não tocada apenas pela falta dos instrumentistas, que logo, logo subirão ao palco para compor uma cruel orquestra, a tocar aterradora sinfonia para um público boquiaberto, atônito, só percebedor recente da degenerada mutação social que já se abatera sobre a “Ilha Perfumada pelo Amor”, nas palavras de Marinho Rocha.

Ilha, capital Vila, com sua atmosfera de bucolismo, onde pairavam no ar os amores livres de Dona Rosamor, e do personagem central Zozó, dentre outros personagens que vivenciaram os acontecimentos pitorescos na Ilha, de 1931 a 1943, dá mostras de uma mítica e doce recordação que praticamente só vive na memória dos mosqueirenses mais antigos. Já Moscow, por toda crueza da violência que povoa suas páginas, com o personagem central e seus amigos praticando atos de agressão gratuita de toda natureza, além de assaltos, estupros e assassinatos, tudo homologado pelos fatos reais e cotidianos da contemporaneidade, é profético e atual, e aterrorizante. No geral, os dois romances têm qualidade e apresentam um panorama humano e social com o qual o mosqueirense, sem sombra de dúvida, se identifica. O leitor deve lê-los, fazer comparação e ponderar: “O que teria uma pessoa a ganhar, se não os ler?”

ROCHA, Cândido Marinho. Ilha, capital Vila. Belém: Falangola, 1973, 206 p.

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AUGUSTO, Edyr. Moscow. São Paulo: Boitempo, 2001, 68 p.

 Moscow

O Cine Guajarino, o cinema de Mosqueiro

Você já ouviu falar de Mosqueiro como ‘Terra do Já-Teve’? Pois é, até cinema já teve. Chamava-se Cine Guajarino. Abrindo uma espécie de baú cultural, vejamos o que encontramos sobre ele.

Pedro Veriano 2ScannedImage-2 

Pedro Veriano, crítico de cinema, escreveu o livro Cinema no tucupi (1999), cujo capítulo “Cinema em Icoaraci e Mosqueiro” trata do Cine Guajarino, o cinema que Mosqueiro perdeu:

Cinema em Icoaraci e Mosqueiro

As vilas balneárias do município de Belém, Icoaraci (antes chamada Pinheiro) e Mosqueiro, tiveram os seus cinemas. Icoaraci teve dois: Ipiranga e Guanabara. O primeiro durou mais tempo. Exibiu na sua melhor fase os filmes da empresa Severiano Ribeiro, antes Cinematográfica Paraense Ltda. No fim de carreira, os do empresário Carneiro Pinto, dono do Cinema Argus, no município de Castanhal, considerado o “cabeça de circuito interiorano” (Carneiro fornecia filmes para diversas cidades do Pará e até do Maranhão, como Imperatriz). O Cine Guanabara foi utilizado por outro empresário, Nélio Pinto. Exibiu filmes em 35mm e 16mm. Por pouco tempo.

No Mosqueiro existiu o Guajarino, na Praça da Matriz (Vila). Fundado em 1912, ainda na fase da chamada “cena muda”, sobreviveu até 1976, quando regrediu à bitola amadorista (16mm), exibindo faroeste italiano da firma que pertenceu a Hiran Bechara, dono do cinema do município de Marabá, depois a Manoel Teodoro de Miranda.

O Guajarino foi orientado por muitos anos pelo bancário Paulo Monteiro. Antes dele, pertenceu ao Sr. Bianor Carneiro, que o comprou do fundador, Pires Teixeira. Nos primeiros anos do cinema existia um trem, que o povo apelidava de “Pata Choca”, ligando o centro da ilha à Praia do Chapéu Virado. É interessante observar que a inauguração da linha férrea foi filmada por Ramon de Baños[1].

No dia 13 de dezembro de 1975, eu publiquei em A Província do Pará uma reportagem sobre o cinema de Mosqueiro. Disse, na ocasião, que havia público para uma sessão noturna diária e vesperais aos sábados e domingos durante muitos anos. Filmes como ...E o vento levou e Os dez mandamentos produziam enormes filas e tornavam-se motivo de comentários da população. “―Não tinha televisão, a noite era monótona”, dizia Monteiro. “―As coisas foram mudando com as antenas de TV nos telhados. Chegaram as novelas e ninguém perdia um capítulo para ver um filme...”

Mas o Guajarino não foi o único cinema da ilha que disputa com o município de Salinópolis a frequência dos que procuram balneários em Belém. Em 1955 e 1957 eu mesmo montei um cinema para filmes em 16mm num antigo mercado, no Chapéu Virado, que na época funcionava como escola pública (e voltaria a ser mercado nos anos 70). Como não havia energia elétrica suficiente, puxava um cabo do gerador do Hotel do Russo, próximo do local. As carteiras da escola funcionavam de poltronas. As piadas não falhavam: “―Eu depois de velho voltei à escola...”

A versão 55 foi a mais concorrida. Lembro de uma frequentadora assídua, a então Miss Pará, Gilda Medeiros. Ela se tornaria atriz do cinema nacional, fazendo filme com atores famosos como Alberto Ruschell (de O cangaceiro, versão 1953) e sob a direção de cineastas tarimbados como Fernando de Barros, um dos remanescentes da Cia. Cinematográfica Vera Cruz (SP). Um desses filmes, Riacho de sangue, ganhou distribuição nacional, e muitos anos mais tarde, longe de câmeras e roteiros, Gilda falou-me, com saudades, da produção.

Um episódio curioso que bem ilustra o que representou o cinema alternativo nas férias de julho, no Mosqueiro, aconteceu em 1957. Os filmes eram alugados em Belém de um representante da RKO Rádio, F. Aguiar & Cia. Havia uma programação traçada, mas era possível uma falha. O problema é que a cópia chegava pelo navio (não havia estrada ligando Mosqueiro ao centro de Belém) às 18h30 e a exibição tinha o horário padrão de 20h30. Quando estava anunciado o clássico King Kong, de Ernest B. Schoedsack e Merian C. Cooper, chegou, em cima da hora, O seu tipo de mulher, aventura policial com Robert Mitchum e Jane Russell. Eu tinha passado o dia orientando a colocação de um cartaz gigante, na porta do cinema, com o desenho de um gorila. Com a troca do programa, segui direto do trapiche, onde atracava o navio, para a escola-mercado. Cheguei às 19 horas e já havia fila. Muito depressa, arranquei o cartaz de King Kong e escrevi num pedaço de cartolina o título do novo filme. Quando terminei a operação, estava cercado por espectadores indignados. Pensei que, enfim, a mania de cinema ia me legar uma surra. Procurei explicar, mas a vaia não deixou. Corri para o jipe que me transportava nessas aventuras e fui para casa criar coragem para voltar às 20 horas. Voltei, mas não vi público. Aliás, não vi público daí em diante. A falta do King kong deixou um saldo de descrédito. No último dia das férias (e o cinema só funcionava nas férias), exibi em duas sessões o desenho Alice no País das Maravilhas. Recepção morna. Foi o fim de um tempo. Nunca mais voltei com o projetor para o Mosqueiro. Dez anos depois, o próprio Guajarino encerrou suas atividades com as máquinas jurássicas de 35 mm vendidas. A fase posterior, que eu vi como pré-agônica, durou pouco. O quadro minúsculo da bitola tentou em vão ressuscitar um hábito. Mas nesse tempo a conversa, na vila, era sobre o filme da TV ou a novela das oito.

 

MOSQUEIRO CINE GUAJARINO Nesta foto de carnaval, é possível ver-se, ao fundo, parte da fachada do saudoso Cine Guajarino!

           *      *      *

Muito se deve agradecer a Pedro Veriano por essas informações tão preciosas sobre o Cine Guajarino, já que dele nem o prédio ficou, com sua linda fachada.


[1] O filme curta-metragem, perdido, é Da Vila ao Chapéu Virado de trem.

Referência: VERIANO, Pedro. Cinema no tucupi. Belém: SECULT, 1999, pp. 40-41.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Passeio Ciclístico




Desfile Escolar 2010

Depois de alguns problemas em virtude de a costureira não haver completado o uniforme da BANDA ESCOLAR, a Escola Honorato Filgueiras saiu com o maior contingente de alunos na avenida, neste dia 06 de Setembro.Com cerca de 600 estudantes do Ensino Fundamental e Médio, a escola driblou todos os entraves e fez bonito na avenida.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Reforma no Laboratório Multidisciplinar




No dia 30 de Agosto de 2010 a Escola Prof. Honorato Filgueiras deu inicio a reforma de seu Laboratório multidisciplinar. Orçada anteriormente em R$ 4.000,00 (Quatro Mil Reais), pelo projeto Ensino Médio Inovador, a escola teve que deslocar recurso do próprio convênio para achar um vazamento que deixou a sala completamente alagada, por conta do serviço mau feito pela empresa que reformou a escola no primeiro ano de governo de Ana Julia Carepa. A firma vencedora no processo licitatório foi PILARES CONSTRUÇÕES LTDA, CNPJ: 10786.412/0001-52 inscrição estadual n0 15.282.798-2, localizada no bairro do Guamá. Com o piso demolido pela enchente o valor da obra subiu para R$ 7.500,00 (Sete Mil e Quinhentos Reais). O termino desta obra será no dia 13 de Setembro. O laboratório funcionara imediatamente com o projeto MAIS EDUCAÇÃO, Serão aulas ministradas por Academicos da UFPA, sendo aulas de laboratório e Exposição de trabalho Cientifíco.






domingo, 5 de setembro de 2010

Histórico da Escola Honorato Filgueiras

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMNETAL E MÉDIO “HONORATO FILGUEIRAS”

HISTÓRICO

01- Fundada em 1944, com o nome de Escola Reunida do Maracajá, com a direção da Profª Capitulina Pereira Lima.
02- A Escola Reunida do Maracajá teve sua última Diretora a profª Elza Theotônio Avelino Quadros.
03- Em 1972, funcionando em novo prédio e mantida pela Secretaria de Estado de Educação, passou a chamar-se Escola Estadual de 1º Grau “Paes de Carvalho”.
04- Com a implantação do Ensino de 2º Grau em 1976, pela Fundação Educação do Estado do Pará, recebeu o nome de Escola Estadual de 1º e 2º Graus “Honorato Filgueiras”, em homenagem ao militar, professor e advogado Dr. “Honorato Filgueiras”, figura de destaque nos meios educacionais do Estado e patrono do Centro Cívico do Colégio Estadual “Paes de Carvalho”
05- De 1973 a 1976 esteve sob a direção da Profª Maria Dagmar Mathias Cabral.
06- De 1973 a 1978 a direção coube à Profª. Maria Tereza Martins e Sousa.
07- Em 1979, assumiu a direção a profª Maria Cecilia Gomes Bentes.
08- De 1980 até 1987, esta Unidade Escolar foi dirigida pela Profª Maria Dagmar Cabral Franco.
09- Seu atual diretor, que assumiu em 2010, é o profº Wagner Fonseca Barros.
10- Conta com um corpo docente constituído de 50 professores e um corpo discente formado por 1403 alunos distribuídos nos cursos de Ensino Fundamental e Médio.
11- Seu Centro Cívico, denominado Raimundo Pinto Leão, fundado em 1974.

Bibliografia de Honorato Filgueiras

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO

“BIBLIOGRAFIA DO PROFº HONORATO FILGUERIAS”

Durante sua vida pública e profissional, foi Farmacêutico, Médico, Advogado, Político e quase padre.

Nasceu na cidade de Crato, no estado do Ceará, no dia 9 de Fevereiro de 1876. Cursou no Seminário durante 8 anos o curso Teológico, verificando que não tinha vocação para padre, deixou o seminário e transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro onde fez o curso de farmacêutico.

HONORATO FILGUEIRAS chegou à Belém em 1912 para ajudar seu irmão médico e dono de uma farmácia Antônio Remigio de Castro Filgueiras.

HONORATO FILGUEIRAS era um grande sonhador, conhecedor profundo da Literatura e falando e escrevendo fluentemente o Latim, Francês e o Espanhol. Foi professor do Instituto de Educação do Estado do Pará, lecionando as disciplinas: Literatura, Psicologia, Pedagogia, Instrução Moral e Cívica.

Foi convidado e nomeado no dia 18 de Janeiro de 1917, para exercer em caráter efetivo o cargo de professor da cadeira de Português, nos 2º, 3º e 4º anos do Ginásio “Paes de Carvalho”, cuja cátedra ocupou até o seu falecimento.

No ginásio “Paes de Carvalho”, exerceu por diversas vezes as funções de Diretor em cujo exercício sempre se houve com humildade, dedicação, amor doação, honestidade e verdadeira fraternidade.

Como eminente professor de Português do Ginásio “Paes de Carvalho” e profundo conhecedor de “Lusíadas”, de Camões, mantinha sempre vivo em sua memória, os 10 Cantos e as 1.102 estrofes daquela obra prima.

HONORATO FILGUEIRAS , faleceu em Belém no dia 3 de Novembro de 1941, morreu pobre de riquezas materiais, não tendo deixado sequer um teto para seus familiares e seu enterro fora custeado pelo Governo do Estado, tendo o ataúde conduzido em uma carreta, até o Cemitério de Santa Izabel.

HONORATO FILGUEIRAS é o Patrono do Centro Cívico da Escola Estadual “Paes de Carvalho”.

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