SALA
AMBIENTE OFICINAS TECNOLÓGICAS
COORDENADORA:
IZA HELENA TRAVASSOS F. DE ARAÚJO.
PROFESSOR
(A): ANA PAULA SOUZA E FABÍOLA KATO
ALUNO
(A): WAGNER FONSECA BARROS
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1
ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE
TECNOLOGIAS, SOCIEDADE E
EDUCAÇÃO
Enquanto
o mundo caminha para o desfecho da segunda década do terceiro milênio, a educação
ainda permanece em meados do século passado. Na era da tecnologia e da
informação, há tempos não somos mais os mesmos, mas ainda aprendemos como os
nossos pais. A Educação não consegue acompanhar o ritmo acelerado de um mundo
tecnológico e globalizado.
Vivemos
atualmente em uma sociedade cada vez mais informatizada e o computador
representa a base de sustentação tecnológica em favor do conhecimento,
oferecendo inúmeras possibilidades educacionais qualitativas. Priorizar a
tecnologia da informação e empregá-la adequadamente é vital para o futuro
educacional, cultural e socioeconômico de qualquer país. As grandes mudanças
provocadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico obrigam as escolas a
mudar os seus métodos e as suas práticas pedagógicas tradicionais, pois o
ensino tornou-se obsoleto e a escola já não é a única fonte de informação.
Logo, o maior desafio das escolas é desenvolver uma metodologia adequada que
atenda às exigências que o profissional dos novos tempos deverá ter, como:
postura dinâmica e investigativa, capacidade para obter e selecionar
rapidamente informações eficazes e visão contextual, entre outras qualidades. O
uso da informática deve estar inserido em uma proposta pedagógica que respeite
o contexto sócio político, as condições prévias do aluno e a avaliação
permanente das aquisições e dos processos intelectuais, antes, durante e após a
utilização do computador.
Para
Pretto, a criação de novo modelo, com base nas novas tecnologias que dispõe de
inteligência artificial e sistemas autorreguladores com imagens, sons e textos
digitalizados, causam uma aproximação entre humanos e máquinas, que em conjunto
criam novos costumes resultando em novas formas de interação cotidiana.
É
preciso reorientar o conhecimento e os modos de organização da escola e as
demais instâncias educadoras da sociedade, considerando-se como eixos centrais:
a educação científica, as questões socioambientais, a diversidade cultural e as
tecnologias digitais, que se tornam cada vez mais dinâmicas por meio das redes
sociais.
[...] Boa parte dos jovens e adolescentes que
já se relaciona com videogames e com todos esses aparelhos tecnológicos
digitais, o relacionamento com as novas tecnologias se dá de forma
transparente. E essa juventude que chega a escola. Uma escola que vive uma
crise por conta de diversas e históricas razões, uma das quais relacionadas com
o crescimento da população e do número de alunos a serem atendidos.
[...]
O currículo continua sendo uma grade, mesmo é denominada com outras palavras.
Mantém-se, assim o currículo baseado numa lógica vertical, linear, centrada na
ordem, contraditório. Com tudo que se faz contemporaneamente nas demais áreas do
conhecimento. Dessa forma passa o currículo a assumir o papel de regulador
desses processos (PRETTO. p.108-109).
A
escola estadual Honorato Filgueiras, no distrito do Mosqueiro, Belém-Pa, não foge
da realidade e da velocidade que o mundo moderno vem passando nos últimos anos.
Com um currículo tradicional, baseado na disciplina possui em sua maioria
alunos com bom desempenho das novas tecnologias da informação, porem, temos um
laboratório de informática, mas alunos que estudam apenas utilizam o
laboratório quando o professor de determinada disciplina complementa sua
matéria com pesquisa do assunto estudado. Apesar de o laboratório ser bem
equipadas, não existe lamentavelmente profissional responsável para o espaço
desde sua inauguração. Aliado a estes problemas, observamos que muitos docentes
não utilizam o espaço por não terem o domínio das novas tecnologias. Dessa forma, pode ser percebida a discrepância
entre esses grupos, professores e alunos, mas chamando a atenção para o fato de
que deveria haver uma maior sincronia entre eles com o objetivo de se alcançar
uma educação de qualidade no país e uma implantação mais eficaz do ProInfo.
Hoje, professores devem ser empreendedores,
motivadores, iluminadores, catalisadores, porque preparar estudantes para o
século 21 não se trata de usar apenas tecnologias ou desenvolver habilidades
para economia global. Educação para o século 21 envolve consciência cultural,
colaboração, iniciativa, liderança, É fazer sua aula tão dinâmica quanto ao
mundo ao seu redor. Porem, para universalizar o direito à
educação pública de qualidade, o Brasil precisa fazer o básico: tratar o
professor como um profissional, respeitando-o como um profissional e, a partir
daí, exigindo dele o que se exige de um profissional. Soluções
baseadas na descoberta de variáveis mágicas, falsamente determinantes para a
qualidade da educação, continuarão a afastar o Brasil do caminho racional e
concreto: é preciso encarar com seriedade e honestidade a valorização dos
profissionais da educação.
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